A parada gay de São Paulo, que aconteceu no último domingo (18) atraiu milhões de pessoas em defesa da agenda LGBT, como ocorre há mais de 20 anos.
Um dos maiores eventos do tipo no mundo, a Parada teve como tema a laicidade do Estado, enfatizando que a população LGBT não quer deputados religiosos aprovando leis conservadoras. A organizadora Claudia Regina afirmou à imprensa: “Nossos principais inimigos hoje são os fundamentalistas religiosos.”
O pastor foi José Barbosa Júnior, que se identifica como batista, fez um breve discurso na abertura da Parada, afirmando representar o movimento “Jesus cura a homofobia”. Ele pediu perdão à comunidade LGBT pelas “mazelas” que os evangélicos causaram durante anos.
“Eu quero dizer, para deixar bem claro aqui, que Malafaia, Feliciano e tantos outros não representam todos os evangélicos do Brasil. Os evangélicos amam, sim. A gente tá aqui para falar que toda forma de amor é abençoada por Deus”, enfatizou o líder religioso, que ostentava uma camiseta pedindo a união de todas as religiões, cujas letras eram das cores do arco-íris.
Ele também usava um adesivo “Amar sem Temer”, slogan de movimentos gays de esquerda que pedem a saída do presidente Michel Temer.
Ele defendeu ainda que “Vocês podem sim se divertir e se amar, porque Deus está com vocês. Barbosa Júnior bancada evangélica é uma vergonha para o Evangelho e para todas as igrejas”.
No final, ressaltou ainda defender “um Estado totalmente laico”.
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