Segundo a matéria – que traz como título “o escolhido”-, que saiu na edição número 2552 da revista, em uma teleconferência ocorrida no último dia 05, nas dependências do Templo de Salomão, no Brás, São Paulo, o líder primaz da IURD informou a decisão às demais lideranças da igreja. Contudo, prontamente, a Universal listou em seu site inconsistências na publicação. No post intitulado como as 24 mentiras da revista Veja, a resposta da Universal aponta erros de apuração jornalística, preconceito, desrespeito à instituição, além de intenção de denegrir a imagem da igreja e sua liderança. “Existe o jornalismo verdadeiro, que é um instrumento importantíssimo das sociedades livres para o aprimoramento de suas instituições. Mas, também existe aquilo que a revista Veja chama de jornalismo, fruto de erros de apuração, equívocos ou má-fé, mas resulta na difusão de mentiras e boatos caluniosos”, acusa o UNIcom – Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal.
Dentre as principais contradições entre a matéria da Veja e a resposta da Universal estão, além da nomeação do Bispo Renato Cardoso como o número 2 da igreja; a intenção da IURD de aumentar sua penetração na classe média; o montante de arrecadação anual – que ultrapassaria 1,4 bilhão de reais só em doações; o gasto anual de cerca de 1 bilhão de reais com um gigantesco projeto de comunicação; e de haver uma guerra travada nos bastidores pela sucessão da liderança da igreja.
A reportagem, de autoria dos jornalistas Thiago Prado, Eduardo Gonçalves e Eduardo F. Filho, ainda aponta que a escolha de Renato Cardoso visa a modernidade para Universal já que o bispo conta com um discurso que mistura autoajuda, coaching e empreendedorismo, ao contrário de outros concorrentes mais tradicionais.
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