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Bancada da Bíblia trava dura batalha para barrar aborto no Congresso

As Frentes Parlamentar Evangélica (FPE) e Frente em Defesa da Vida e da Família, mais conhecidas como “Bancada da Bíblia” travam uma dura batalha contra os parlamentares de esquerda na Comissão Especial que delibera sobre o Projeto de Emenda à Constituição 181/15, apelidado de “PEC da Vida”.
Nesta quarta-feira (6), no plenário 4 da Câmara dos Deputados, ocorreu a 13ª reunião da Comissão Especial que analisa a PEC. Parlamentares cristãos que lutam contra o aborto compareceram em peso. Seguindo a pauta, deveria ocorrer a análise dos destaques da PEC, que precisam ser analisados antes que o projeto siga para a votação no plenário, onde precisa de 308 votos, em dois turnos, para avançar. Contudo, ativistas pró-aborto tumultuaram a sessão da Comissão e não foi possível prosseguir com a votação. O assunto tem sido pauta de manifestações de ativistas ligadas ao Partidos dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Muitas delas carregavam cartazes e faixas, além de gritar palavras de ordem.
Estavam presentes os deputados conservadores Marco Feliciano, Marcos Rogerio, Diego Garcia, Takayama, Gilberto Nascimento, Pastor Eurico, Flavinho, Jorge Tadeu Mudalen e Evandro Gussi. Algumas ativistas pró-vida estavam no local e portavam um banner com fotografias de crianças abortadas e os dizeres “Eles não tiveram Direitos Humanos”.Um dos mais enfáticos em seus discursos, Feliciano contou que nasceu com 8 buracos na cabeça e ficou internado por 8 meses por que sua mãe tentou abortá-lo com uma agulha de crochê. O parlamentar já revelou em outras ocasiões que sua mãe, Lucia Maria, tinha uma clínica de aborto improvisada em casa.
Para o presidente da FPE, deputado pastor Takayama (PSC/PR), os discursos dos esquerdistas são mentirosos: “O texto que aprovamos na PEC da Vida não criminaliza os casos de aborto previstos em nosso Código Penal. Existem parlamentares de esquerda que estão aproveitando, de forma maldosa, o espaço que o tema está tendo na imprensa para, dissimuladamente, dizer que nós, membros das Frentes Evangélica, Católica e Em Defesa da Vida, estamos votando de forma machista e contra as mulheres”.
Ele explica que a narrativa divulgada pela mídia “é uma grande mentira. Nós estamos votando pelo aumento da licença maternidade e pelo direito à vida desde a concepção. Em momento algum propusemos alterar as excludentes já previstas e permitidas em nosso código penal.”
Atualmente, o aborto é uma possibilidade legal no Brasil em casos de estupro, anencefalia do feto e de risco para a vida da gestante. O uso da expressão “desde a concepção” na Proposta é uma “resposta” ao julgamento no Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no fim do ano passado, quando o ministro Luís Roberto Barroso defendeu a interrupção da gravidez até o terceiro mês de gestação.

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