– Fico muito triste porque as pessoas estão falando mal de mim, que sou mal-educada. Não sou mal-educada – diz a estudante.
O transtorno gerado inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo e replicado por outros veículos é confirmado pelos pais da menina.
– Transferi meu título para cá e votei no Bolsonaro. Não imaginaria que pudesse chegar a esse ponto. Saio nas ruas e vejo as pessoas comentando sobre a minha filha. É uma criança de oito anos convivendo com essa expectativa de não querer nem estudar porque todo mundo fala dela – conta o pai da menina, o pedreiro Valdir Alves, que admite ter votado em Bolsonaro.
A mãe de Yasmin, Cléia Ramone, de 26 anos, também demonstra preocupação com a filha.
– Ela está chorando, triste e transtornada, porque tem uns que são muito a favor [do presidente Bolsonaro], e tem gente que não gosta dele. Fico pensando no que podem fazer – desabafa.
ERRO RECONHECIDO
O jornal o Estado de S. Paulo, veículo responsável por interpretar erroneamente o gesto da menina e publicar a notícia, retirou a matéria do ar e publicou uma nota reconhecendo o erro. De acordo com o veículo, eles obtiveram o vídeo original legendado e puderam verificar que, de fato, Jair Bolsonaro havia questionado as crianças sobre se elas eram palmeirense.
Como rubro-negra, Yasmin prontamente negou a pergunta de Bolsonaro e cruzou os braços para reforçar que não era palmeirense. O gesto foi interpretado como uma recusa a cumprimentar Jair Bolsonaro e ganhou repercussão nacional.

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